Enfermeira denuncia ter sofrido importunação sexual de personal trainer em Salvador

  • 26/11/2025
(Foto: Reprodução)
Enfermeira e influenciadora denuncia ter sido importunada sexualmente por personal trainer A Polícia Civil da Bahia investiga uma denúncia de importunação sexual feita pela enfermeira e influenciadora digital Maria Emília Barbosa contra um personal trainer, em Salvador. Ela disse que resolveu expor o ocorrido, motivada pelo Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado na terça-feira (25). Por meio de um vídeo nas redes sociais, Maria Emília relatou que o primeiro contato com o profissional ocorreu em janeiro deste ano, após indicação de uma amiga. Ela negociou a contratação do serviço através de mensagens, e os combinaram que haveria divulgação nas redes sociais. Procurada pelo g1, a defesa de Maurício Brasil informou que não emitirá nota pública neste momento, "pois todas as manifestações oficiais referentes ao caso serão feitas exclusivamente nos autos, garantindo a seriedade, a integridade da investigação e o respeito ao devido processo legal." Disse ainda que, assim que houver qualquer posicionamento institucional pertinente, ele será encaminhado diretamente pelos canais jurídicos responsáveis. Conforme o relato, a primeira consulta aconteceu em 31 de janeiro, quando, segundo a enfermeira, o profissional exigiu que a avaliação física fosse feita de biquíni, alegando ser a única forma adequada de realizar o procedimento. 📲 Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Maria Emília afirmou, que durante o atendimento, foi submetida a poses e procedimentos que a deixaram desconfortável, incluindo uma suposta liberação miofacial com aproximação excessiva das partes íntimas. “Eu estava extremamente desconfortável, mas pensei que fizesse parte do exame. Ele chegava muito perto, sem tocar, e eu permaneci paralisada, tentando agir naturalmente”. Ao longo dos 30 dias seguintes, ela disse que seguiu o plano de treinos e retornou para nova avaliação. Desta vez, recusou o uso de biquíni e optou por roupa de academia, mas disse que o personal insistiu, afirmando ser impossível realizar o procedimento corretamente sem o traje indicado, relatou a mulher. Maria Emília Barbosa afirma ter sido submetida a condutas de conotação sexual durante avaliações físicas Reprodução/Redes Sociais Segundo Maria Emília, o comportamento do profissional se tornou ainda mais invasivo. Sem citar o nome do personal trainer, ela disse que ele chegou a "lateralizar" sua peça íntima e fez movimentos de conotação sexual. “Eu dei um tapa na mão dele e pedi para parar. Foi quando ele pegou minha mão, colocou no órgão genital dele e disse: ‘Veja só como eu fico com você’”, afirmou. Maria Emília contou que deixou o local imediatamente. Após falar sobre o caso com pessoas próximas, ela falou que descobriu que outras mulheres já haviam vivido situações semelhantes com o mesmo profissional. A enfermeira procurou apoio jurídico e prestou um boletim de ocorrência em março deste ano. “Eu me senti culpada por ter ficado paralisada, mas hoje sei que isso é uma resposta comum diante da violência. Por isso, decidi falar”, declarou. Na publicação, Maria Emília ainda incentivou vítimas de violência física, psicológica ou digital a denunciarem e divulgou o contato de seu advogado para apoiar possíveis vítimas. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que apura uma denúncia de importunação sexual sofrida por uma mulher em uma sala comercial no bairro Caminho das Árvores, nos dias 31 de janeiro e 19 de março. Conforme a PC, a 16ª Delegacia Territorial da Pituba conduz oitivas e outras diligências investigativas, incluindo análise de câmeras de segurança, para esclarecer as circunstâncias do caso. Em nota, o Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região – Bahia, instaurou os procedimentos administrativos e a Câmara de Julgamento Ético-Disciplinar do CREF13/BA analisará o caso "com o rigor técnico necessário". Nota do Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região "O Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região – Bahia (CREF13/BA) repudia veementemente qualquer forma de violência, assédio moral ou assédio sexual, especialmente quando praticados no exercício da profissão. Como órgão fiscalizador e orientador, reafirmamos nosso compromisso com a proteção da sociedade, o respeito à dignidade da pessoa humana e a defesa intransigente de todas as mulheres que já sofreram ou sofrem qualquer tipo de violação. Declaramos, ainda, nosso apoio às vítimas que têm coragem de denunciar, reconhecendo a importância de acolhê-las e garantir que sejam tratadas com seriedade e respeito. O Brasil enfrenta índices alarmantes de casos de assédio, e o ambiente profissional não está imune a essa realidade. Diante das denúncias envolvendo um personal trainer que atende influenciadoras baianas, acusado de assédio sexual durante a prestação de serviços profissionais, o CREF13/BA informa que já instaurou os devidos procedimentos administrativos, conforme previsto no Código de Ética e nas normativas do Sistema CONFEF/CREFs, reforçando que todas as denúncias são tratadas com rigor e responsabilidade. Ressaltamos que a conduta relatada não representa os mais de 22 mil profissionais de Educação Física registrados na Bahia, que atuam com responsabilidade, respeito e ética, contribuindo diariamente para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população. A Câmara de Julgamento Ético-Disciplinar do CREF13/BA analisará o caso com o rigor técnico necessário, garantindo o contraditório e a ampla defesa, e, havendo comprovação de infrações éticas, as sanções cabíveis serão aplicadas, podendo incluir advertência, suspensão ou até o cancelamento do registro profissional. O CREF13/BA reforça que atos que ferem a integridade e a confiança do público com a profissão não coadunam com os princípios da Educação Física, nem com o exercício profissional responsável e digno que esta autarquia regional defende e protege. Reiteramos que faremos tudo o que estiver ao alcance institucional para inibir, combater e responsabilizar práticas abusivas, fortalecendo ações de orientação e fiscalização. Seguiremos vigilantes, atuantes e firmes no combate a qualquer prática que desonre a profissão e coloque em risco a segurança e o bem-estar da sociedade baiana." 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FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/11/26/policia-civil-da-bahia-investiga-denuncia-de-importunacao-sexual.ghtml


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